Chuvas artificias criadas por aviões.
A mais de cinquenta anos o brasil usa métodos artificiais
com aeronaves para produzir chuvas. Desde do Semiárido até o interior de São
Paulo, isto é mais comum do que se imagina. Não só no Brasil, mas pelo mundo
afora.
“O piloto comercial de aeronaves não é um dependente caçador
de adrenalinas. Ele pode ser apenas um ‘semeador’ de chuvas. ” Disse um deles em
Pleaston, Texas
“Quando você está na escola de pilotos você aprende a evitar
grandes nuvens. ” Disse o piloto Funke. “Você tem que respeitar elas porque elas são
perigosas, mas com treinamento apropriado é como você tivesse condição de
negociar com elas de maneira segura e fazer seu trabalho. ” Continuou o piloto
com sua linha de raciocínio.
Conhecida como semeadura de nuvens ou pulverização de nuvens
a técnica consiste em lançar produtos sobre nuvens para que as gotículas de
água se agarrem neste produto, tornando seu peso maior e precipite, ou seja, faça-se a chuva!!
O produto mais comum usado é o cloreto de sódio o tão
popular sal de cozinha, ainda como iodeto de prata, gelo seco (gás carbônico congelado)
ou até água potável. Este último exemplo é usado nas represas da Serrra da
Cantareira, interior de São Paulo.
Usar aeronaves para pulverizar nuvens e
produzir chuvas é relativamente barata, usada em outros países em longos
períodos de seca, foi muito usada no estado do Ceará a 50 anos atrás e no
sertão da Bahia. Agora usa-se muito em São Paulo devido as secas dos últimos anos.
Ambientalistas dizem que os usos de produtos químicos podem
trazer mudanças naturais e afetar o bioma daquela área, independente do
produto, e talvez até o momento de chuvas em épocas e quantidades artificias
podem trazer mudanças. Porém nada foi comprovado se o método traz algum
prejuízo ao meio ambiente.
Pessoas ligadas a este método de chuva dizem que são “semeadas”
apenas nuvens com grande potencial de fazer chover naturalmente, eles apenas
estão adiantando a chuva ou dando uma pequena ajuda para a precipitação ocorrer.
“Não criamos nuvens, e é o que muitas pessoas pensam, aquelas
nuvens iam precipitar a qualquer momento, e o que fazemos traz algum problema?
”. Questiona o piloto Texano Sr. Funke.
Mesmo com algumas questões o método se espalhou nas ultimas
décadas, devido ao seu baixo custo, ajuda a produção agrícola e evita a
escassez de água em regiões áridas, semiáridas ou metropolitanas. Lembrando
que o projeto de chuvas artificias do sertão nordestino foi encerrado no ano
2000, pois a região não era capaz de formar grandes nuvens capazes de
precipitar, tornando o processo de semeadura inviável.
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