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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Até onde o ISIS pode estar envolvido com o acidente do Airbus A321?


Um avião da companhia áerea russa kogalimavia, mais conhecida como Metrojet, caiu na madrugada deste sábado (31 de Novembro 2015) na península do Sinai, no Egito, e deixou 224 mortos, segundo o governo egípcio. O voo saiu de Sharm el-Sheikh no litoral do Egito e seguia para São Petersburgo, na Rússia. Caiu 23 minutos após a decolagem.
Logo após o grupo terrorista ou califado ISIS assumiu a culpa pelo acidente, mas quem são as pessoas do ISIS? O que é o ISIS? Bem, vamos lá...

ISIS é a abreviação de Islamic State of Iraq and Syria. Em português, as formas adotadas pela imprensa brasileira são “estado islâmico” ou “EI”.

Podemos dizer que o ISIS surgiu após a segunda guerra do Golfo, era um braço da Al-Qaeda de Osama Bin Laden, liderado pelo Misterioso Abu Bakr al-Baghdadi, surgiu no norte do Iraque, ficou famoso em 2013 após execuções brutais de prisioneiros, várias imagens foram amplamente divulgadas pela imprensa internacional.
No final do verão de 2011, o líder ISI Abu Bakr al-Baghdadi enviou agentes à Síria para estabelecer uma nova organização jihadista", escreveu Zelin em 2013.

Os maiores inimigos do ISIS são: O regime de Assad na Síria, o Irã, o governo xiita do Iraque, os curdos iraquianos, o Hezbollah, os EUA, o Líbano (todas as religiões), Israel, minorias religiosas ao redor do Oriente Médio, Rússia, monarquias do Golfo e, hoje, até a Al Qaeda. Basicamente, todo o mundo.
O dinheiro vem de doações destas figuras independentes e também da tomada de cidades na Síria e no Iraque. Eles roubaram dezenas de milhões de dólares dos bancos em Mossul, segunda maior metrópole do Iraque. As armas vêm contrabandeadas da Líbia, onde os rebeldes foram armados pela OTAN, do armamento de milícias opositoras na Síria pelo Ocidente e pelo Golfo e também do roubo de armamentos do Exército sírio e iraquiano.
Como o mundo pretende derrotar o ISIS?
No Iraque, há uma estratégia com três pilares. Primeiro, os EUA estão lançando bombardeios estratégicos. Segundo, os EUA estão apoiando os peshmerga, como são conhecidos os guerreiros curdos, que servem de Exército do Curdistão, para combater o ISIS a partir do Norte. 

Pressionando o futuro premiê Haider Abadi a formar um governo mais inclusivo, com presença maior de sunitas, curdos e cristãos, se diferenciando do anterior, totalmente controlados por xiitas, há uma expectativa de os sunitas se sentirem mais representados. Desta forma, o Exército do Iraque, com apoio dos EUA, enfrentaria menos resistência nas áreas controladas pelo ISIS e poderia ter o suporte dos líderes tribais. Enquanto na Síria não há uma estratégia clara. Alguns falam em armar os rebeldes moderados. Mas estes são irrelevantes. A única opção viável seria torcer para as Forças de Assad derrotarem o ISIS com a ajuda do Hezbollah e do Irã e apoio da Rússia. Isso já vem ocorrendo. Para os EUA, é impossível apoiar Assad devido ao histórico de crimes contra a humanidade, segundo a ONU, que teriam sido cometidos pelo regime sírio, embora haja um consenso cada vez maior de que ele seja o menor dos males hoje na Síria.


No mapa podemos ver a área de atuação do grupo ISIS



Logo após, temos imagens da área da queda do A321 da Metrojet








Juntando as notícias da imprensa internacional até o momento o que sabemos é que apesar de o grupo ISIS ter assumido a responsabilidade pelo acidente, autoridades dizem que ainda é cedo acreditar nesta informação. O principal fator neste momento é que a aeronave caiu muito distante da área de atuação do grupo terrorista como podemos observar nos mapas. Outra possibilidade que torna está hipótese incorreta é que na altitude que a aeronave se encontrava, 33.000 pés, seria necessário um foguete de médio alcance, um desses seria grande suficiente para ser transportado apenas por caminhões o que chamaria muita atenção na área do Sinai e totalmente fora da área do grupo terrorista.
Surge a possibilidade de uma bomba embarcada, o que não seria tão estranho, mas ainda é cedo afirmar tal coisa.

O fato é que a aeronave caiu distante da área de atuação do grupo terrorista e o mesmo apenas usou uma conta de twitter para assumir a culpa até o momento, sem mais esclarecimento. Autoridades afirmam veemente por enquanto descartar esta hipótese, mas por que o ISIS faria isso?

Jornalistas especializados em casos do oriente médio dizem que o ISIS está recrutando pessoas do mundo inteiro, pessoas de quaisquer países sem mesmo falar árabe, apenas por simpatia a suas questões impostas com uso da força. Pode ser que algum desvirtuado tenha instalado alguma bomba na aeronave, ou apenas ter mandado o bendito “twitter”.

O melhor que podemos dizer é que de qualquer forma seja inadmissível aceitar que aeronaves civis sejam vítimas de guerra, seja qualquer que seja, ou por qualquer motivo, a aviação comercial impulsiona o mundo, é essencial e crucial para o desenvolvimento de qualquer região, jamais isso deve ser aceitado e se repetir, caso for o motivo do acidente for por este lado. E que ainda está muito cedo para acreditar em alguma coisa, aguardaremos cenas dos próximos capítulos.

Veja como!