Aprenda a voar aeromodelos!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Ataque contra caça Russo

Neste dia 24 de novembro de 2015, às 5:20 (9:20 da manhã na Turquia) nesta madrugada no Brasil a força aérea turca abateu um avião de caça Russo.

Turcos, até o momento, alegam que foram dados mais de dez avisos sobre invasão de seu espaço aéreo e a aeronave Russa não respondeu aos chamados de retirada. Na intenção de proteger seu espaço aéreo, turcos usaram seus F-16 e abateram o Sukhoi Su-24 russo. Informações recentes é que o piloto conseguiu ejetar-se antes do impacto da aeronave avariada com o solo.

A relações Turquia x Russia são amistosas, estes países possuem várias relações comerciais, inclusive ambos ganham muito com o turismo entre eles. Putin declarou que a Turquia deu “uma facada nas costas”.

Neste momento membros da OTAN e o presidentes Russo e Norte Americano se reúnem. A Russia exige apoio de outras nações em seus ataques que andam ocorrendo no Sul da Síria e em uma possível futura resposta à Turquia. Informações ainda são recentes e ainda é muito prematuro afirmar algo.

Vários NOTAN´s estão sendo emitidos para que aeronaves civis evitem a região do norte do Iraque até o mar Cáspio, pois, misseis cruzadores podem estar por toda parte e a qualquer momento, vários aeroportos civis ficarão fechados até quarta-feira.

A força aérea russsa disse que não reagiu aos ataques dos F-16 turcos.

sábado, 21 de novembro de 2015

A temível bomba alemã V-1


Durante o período da segunda guerra mundial A Força aérea Alemã nazista, Luftwaffe, através do projetista Robert Lusser, desenvolveu a primeira bomba guiada do mundo, chamada de V-1, ou bomba voadora (Buzz bomb). Durante o período de projeto tinha o apelido de “Cherry Stone”. Esta bomba, em formato de avião, era impulsionada por um motor pulso-jato, seu ponto fraco era o barulho facilmente reconhecido a milhas. Contudo sabia-se bem antes que uma V-1 estaria aproximando.

A V-1 foi o terror para a cidade de Londres, alemães a disparavam da costa da França ou até mesmo da própria Alemanha em direção a capital inglesaa través de rampas em locais de lançamento. Caças alemãos Spitfire e bombardeios Hurricanes foram modificados para carrega-las. A primeira foi lançada em Junho de 1944. Em seu picos de ataques eram lançadas mais de cem por dia, chegando ao total de 9.521 bombas lançadas.

A V-1 carregava 830Kg de explosivos, 550 Kg de combustível, peso total de duas toneladas, tinha velocidade máxima de 644km/h e alcance de 230 quilômetros. Seu tamanho era de aproximadamente um caminhão médio, com 7,90 metros de comprimento e 5,38 metros de envergadura.
Elas voavam em linha reta e velocidade constante, o que a deixava bem vulnerável a baterias anti-aéreas e a caças ingleses interceptadores. Estas aeronaves, quando não podiam abate-las, seus pilotos usavam a asa para desviar a bomba de seu percurso para cair em áreas seguras.

Os motores Argus AS 014 pulso-jatos da V-1 eram impulsionadas através de gasolina com 75 de octanagem. Aviões comuns, hoje, usam gasolinas 100/110 de octanagem. Seu sistema elétrico acionava “velas” comum parecidas com a de carros para dar a ignição do motor localizado na parte superior da bomba. Esta bomba não tinha potência suficiente para serem lançadas por meios próprios, era necessárias rampas de lançamento inclinadas, como catapultas pneumáticas usada em porta-aviões.



Para defender a cidade de Londres mais de 800 baterias anti-aéreas foram posicionadas, barreiras com balões explosivos foram criadas. Entretanto muitas V-1 conseguiram infiltrar, morreram mais de 2.500 pessoas durante este meio de ataque. Londres esteve face a face com um dos seus piores inimigos durante a grande segunda guerra: a V-1.

O ultimo ataque da bomba V-1 ocorreu em 29 de Março de 1945 quando esta atingiu Datchworth. As bombas V-1 foram substituídas pelas V-2, maiores e com mais poder de fogo. 

domingo, 8 de novembro de 2015

Chuvas artificias criadas por aviões.

       A mais de cinquenta anos o brasil usa métodos artificiais com aeronaves para produzir chuvas. Desde do Semiárido até o interior de São Paulo, isto é mais comum do que se imagina. Não só no Brasil, mas pelo mundo afora.

“O piloto comercial de aeronaves não é um dependente caçador de adrenalinas. Ele pode ser apenas um ‘semeador’ de chuvas. ” Disse um deles em Pleaston, Texas

“Quando você está na escola de pilotos você aprende a evitar grandes nuvens. ” Disse o piloto Funke. “Você tem que respeitar elas porque elas são perigosas, mas com treinamento apropriado é como você tivesse condição de negociar com elas de maneira segura e fazer seu trabalho. ” Continuou o piloto com sua linha de raciocínio.

Conhecida como semeadura de nuvens ou pulverização de nuvens a técnica consiste em lançar produtos sobre nuvens para que as gotículas de água se agarrem neste produto, tornando seu peso maior e precipite, ou seja, faça-se a chuva!!

O produto mais comum usado é o cloreto de sódio o tão popular sal de cozinha, ainda como iodeto de prata, gelo seco (gás carbônico congelado) ou até água potável. Este último exemplo é usado nas represas da Serrra da Cantareira, interior de São Paulo.

Usar aeronaves para pulverizar nuvens e produzir chuvas é relativamente barata, usada em outros países em longos períodos de seca, foi muito usada no estado do Ceará a 50 anos atrás e no sertão da Bahia. Agora usa-se muito em São Paulo devido as secas dos últimos anos.

Ambientalistas dizem que os usos de produtos químicos podem trazer mudanças naturais e afetar o bioma daquela área, independente do produto, e talvez até o momento de chuvas em épocas e quantidades artificias podem trazer mudanças. Porém nada foi comprovado se o método traz algum prejuízo ao meio ambiente.


Pessoas ligadas a este método de chuva dizem que são “semeadas” apenas nuvens com grande potencial de fazer chover naturalmente, eles apenas estão adiantando a chuva ou dando uma pequena ajuda para a precipitação ocorrer.
“Não criamos nuvens, e é o que muitas pessoas pensam, aquelas nuvens iam precipitar a qualquer momento, e o que fazemos traz algum problema? ”. Questiona o piloto Texano Sr. Funke.


Mesmo com algumas questões o método se espalhou nas ultimas décadas, devido ao seu baixo custo, ajuda a produção agrícola e evita a escassez de água em regiões áridas, semiáridas ou metropolitanas. Lembrando que o projeto de chuvas artificias do sertão nordestino foi encerrado no ano 2000, pois a região não era capaz de formar grandes nuvens capazes de precipitar, tornando o processo de semeadura inviável.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Até onde o ISIS pode estar envolvido com o acidente do Airbus A321?


Um avião da companhia áerea russa kogalimavia, mais conhecida como Metrojet, caiu na madrugada deste sábado (31 de Novembro 2015) na península do Sinai, no Egito, e deixou 224 mortos, segundo o governo egípcio. O voo saiu de Sharm el-Sheikh no litoral do Egito e seguia para São Petersburgo, na Rússia. Caiu 23 minutos após a decolagem.
Logo após o grupo terrorista ou califado ISIS assumiu a culpa pelo acidente, mas quem são as pessoas do ISIS? O que é o ISIS? Bem, vamos lá...

ISIS é a abreviação de Islamic State of Iraq and Syria. Em português, as formas adotadas pela imprensa brasileira são “estado islâmico” ou “EI”.

Podemos dizer que o ISIS surgiu após a segunda guerra do Golfo, era um braço da Al-Qaeda de Osama Bin Laden, liderado pelo Misterioso Abu Bakr al-Baghdadi, surgiu no norte do Iraque, ficou famoso em 2013 após execuções brutais de prisioneiros, várias imagens foram amplamente divulgadas pela imprensa internacional.
No final do verão de 2011, o líder ISI Abu Bakr al-Baghdadi enviou agentes à Síria para estabelecer uma nova organização jihadista", escreveu Zelin em 2013.

Os maiores inimigos do ISIS são: O regime de Assad na Síria, o Irã, o governo xiita do Iraque, os curdos iraquianos, o Hezbollah, os EUA, o Líbano (todas as religiões), Israel, minorias religiosas ao redor do Oriente Médio, Rússia, monarquias do Golfo e, hoje, até a Al Qaeda. Basicamente, todo o mundo.
O dinheiro vem de doações destas figuras independentes e também da tomada de cidades na Síria e no Iraque. Eles roubaram dezenas de milhões de dólares dos bancos em Mossul, segunda maior metrópole do Iraque. As armas vêm contrabandeadas da Líbia, onde os rebeldes foram armados pela OTAN, do armamento de milícias opositoras na Síria pelo Ocidente e pelo Golfo e também do roubo de armamentos do Exército sírio e iraquiano.
Como o mundo pretende derrotar o ISIS?
No Iraque, há uma estratégia com três pilares. Primeiro, os EUA estão lançando bombardeios estratégicos. Segundo, os EUA estão apoiando os peshmerga, como são conhecidos os guerreiros curdos, que servem de Exército do Curdistão, para combater o ISIS a partir do Norte. 

Pressionando o futuro premiê Haider Abadi a formar um governo mais inclusivo, com presença maior de sunitas, curdos e cristãos, se diferenciando do anterior, totalmente controlados por xiitas, há uma expectativa de os sunitas se sentirem mais representados. Desta forma, o Exército do Iraque, com apoio dos EUA, enfrentaria menos resistência nas áreas controladas pelo ISIS e poderia ter o suporte dos líderes tribais. Enquanto na Síria não há uma estratégia clara. Alguns falam em armar os rebeldes moderados. Mas estes são irrelevantes. A única opção viável seria torcer para as Forças de Assad derrotarem o ISIS com a ajuda do Hezbollah e do Irã e apoio da Rússia. Isso já vem ocorrendo. Para os EUA, é impossível apoiar Assad devido ao histórico de crimes contra a humanidade, segundo a ONU, que teriam sido cometidos pelo regime sírio, embora haja um consenso cada vez maior de que ele seja o menor dos males hoje na Síria.


No mapa podemos ver a área de atuação do grupo ISIS



Logo após, temos imagens da área da queda do A321 da Metrojet








Juntando as notícias da imprensa internacional até o momento o que sabemos é que apesar de o grupo ISIS ter assumido a responsabilidade pelo acidente, autoridades dizem que ainda é cedo acreditar nesta informação. O principal fator neste momento é que a aeronave caiu muito distante da área de atuação do grupo terrorista como podemos observar nos mapas. Outra possibilidade que torna está hipótese incorreta é que na altitude que a aeronave se encontrava, 33.000 pés, seria necessário um foguete de médio alcance, um desses seria grande suficiente para ser transportado apenas por caminhões o que chamaria muita atenção na área do Sinai e totalmente fora da área do grupo terrorista.
Surge a possibilidade de uma bomba embarcada, o que não seria tão estranho, mas ainda é cedo afirmar tal coisa.

O fato é que a aeronave caiu distante da área de atuação do grupo terrorista e o mesmo apenas usou uma conta de twitter para assumir a culpa até o momento, sem mais esclarecimento. Autoridades afirmam veemente por enquanto descartar esta hipótese, mas por que o ISIS faria isso?

Jornalistas especializados em casos do oriente médio dizem que o ISIS está recrutando pessoas do mundo inteiro, pessoas de quaisquer países sem mesmo falar árabe, apenas por simpatia a suas questões impostas com uso da força. Pode ser que algum desvirtuado tenha instalado alguma bomba na aeronave, ou apenas ter mandado o bendito “twitter”.

O melhor que podemos dizer é que de qualquer forma seja inadmissível aceitar que aeronaves civis sejam vítimas de guerra, seja qualquer que seja, ou por qualquer motivo, a aviação comercial impulsiona o mundo, é essencial e crucial para o desenvolvimento de qualquer região, jamais isso deve ser aceitado e se repetir, caso for o motivo do acidente for por este lado. E que ainda está muito cedo para acreditar em alguma coisa, aguardaremos cenas dos próximos capítulos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Pane com Seneca III


Após a decolagem não recebemos nenhuma indicação em relação ao trem de pouso, visualmente tudo aparentava que ele não estava recolhido, procedimentos de emergência de acordo com os manuais da aeronave foram tomados, porém, sem nenhum efeito.

Um mecânico entrou na frequência de coordenação da (rádio Rio Preto) e ficou estabelecido uma passagem baixa sobre a pista para ele poder ter um visual da real situação, logo após a primeira passagem ele nos comunica que um dos trens principais aparentemente foi recolhido pela metade. Tomamos a atitude de subir mais um pouco e ficar em uma área aonde não afetaria o trafego aéreo local, várias tentativas foram feitas  e logo após outra passagem baixa para que o prestativo mecânico pudesse observar a situação novamente, nada mudou...

Voltei a subir e realizar mais procedimentos para termos a condição de um pouso seguro, as condições meteorológicas estavam ótimas, era até interessante "queimar" combustível naquele momento, pois nas piores situações teríamos que pousar com o trem de pouso naquela condição duvidosa o que poderia trazer resultados nada agradáveis com as asas cheias de combustível.

Pois bem, uma outra aeronave veio em nossa ala, balancei a aeronave para que o trem de pouso baixasse, o outro solicito piloto nos informou que aparente agora estava tudo em ordem, mas ainda não tinha a indicação de que o mesmo estava travado. A decisão tomada foi vir para o pouso, tentar tocar o mais suave possível para sentir se o mesmo estava travado. Na primeira tentativa arremeti antes do toque, não senti que ia tocar muito suave, voltei para o circuito de trafego para realizar outra tentativa. Na segunda, como podem ver no vídeo, procurei vir o mais lento possível, quase no STOL, segurando o nariz o maximo possível com auxílio dos motores, foi um toque bem suave. Já rolando pela pista, apenas com o trem principal em solo deu para perceber que ali estaria em segurança. Era só trazer toda potência para trás e deixar a gravidade fazer o resto. E assim tudo terminou bem sem avarias nenhuma, apesar do susto.

Logo depois foi constado ferrugem em algumas partes do trem de pouso, o que impediu seu correto funcionamento e a quebra de alguns fios que me dava a indicação da situação do mesmo.





Veja como!